É incrível a insistência da TV aberta em colocar programas interessantes em horário inacessível pela maioria dos telespectadores. Como é uma constante, não foi diferente com a nova série exibida as quintas-feiras, depois de Passione, A Grande Família ( que tem seu humor, excelentes atores, mas já está bem batida), Clandestinos e finalmente a esperada Afinal, o que querem as mulheres?. Em linhas bem gerais, o programa narra a história de um psicólogo que empenhado em sua tese de doutorado procura entender o universo feminino, mas vive na realidade a famosa dicotomia sorte no jogo, azar no amor. A série é simplesmente inovadora, partiu de uma pergunta extremamente comum e feita por muitos, mas conseguiu quebrar o óbvio ao fazer disso arte. Cenário místico, desorganizado bem como a vida da personagem principal, atores de grande gabarito e transmitido pra lá de meia-noite. Ainda bem que hoje, com a era tecnológica, torna-se possível assistir a um programa pelos sites como o YouTube. Está passando da hora de pararem com essa cultura massificada e promoverem uma REVOLUÇÃO na televisão brasileira. Sim está em maiúsculo porque é necessário quebrar completamente a ordem vigente, e não fazer alguns meros ajustes, o que se enquadraria como reforma. Para as mulheres, temos o charmosissímo e talentoso Michel Melamed, pessoa perfeita para o papel. Então, fica a deixa...
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
terça-feira, 9 de novembro de 2010
E nem mesmo.
Desorganização vinda da iniciativa pública é algo inadmissível, ainda mais quando se pensa que a vida de milhares de estudantes dependem do fato. Erro de gabarito, erro em caderno amarelo, vazamento de tema de redações, uso de celular dentro das salas de prova... pera lá, existem documentos que devem ser cumpridos. Se exigem que eu, enquanto candidata, cumpra minuciosamente todos os termos que constam no Edital, como não usar borracha e lápis, é direito meu e acima de tudo dever, exigir que da parte deles as coisas também sejam cumpridas. Estão fazendo de algo que no papel promoveria a unificação do sistema de avaliação dos vestibulares de forma eficiente, avaliando a capacidade dos alunos de abstração e intertextualidade, uma perfeita palhaçada. E eles são prejudicados com isso? Definitivamente muito pouco diante de tudo que os alunos estão passando, isso desestabiliza qualquer um. Eu, como todos os estudantes do Brasil, quero que a questão seja resolvida da maneira mais justa possível.Contudo, sou surpreendida com o pronunciamento vindo do MEC, de quem se espera o conhecimento das questões jurídicas brasileiras, dizendo que se necessário for, as provas serão aplicadas somente para os alunos que se declararam prejudicados durante a prova de sábado. Agora eu ouvi uma perfeita baboseira. Igualdade de direito a todos, não a uma parcela restrita, que eu concordo plenamente que deve ser amparada, mas o que me garante que a prova não será mais fácil? Não tem essa de mesmo nível de dificuldade não. Questão de período regencial não é fácil pra mim, mas é para o meu concorrente. Se é assim, como eles calculam que uma questão tem o mesmo nível de dificuldade de outra? Isso é algo extremamente subjetivo, refere-se as aptidões de cada indivíduo isoladamente. Devido a falta de organização, de compromisso e de respeito a milhões de brasileiros eles estão perdendo a credibilidade e os alunos a chance de ingresso em uma faculdade. Errar é humano, algumas coisas fogem a domínio do ser humano, mas errar duas vezes? Isso já tá virando rotina. A obrigação deles é antes de promover algo tão maravilhoso na teoria, ter o mínimo de preparo para realizá-lo na prática. Não sei o que me espera, nem quais decisões serão tomadas. Mas realmente tenho a esperança que o melhor para todos será levado em consideração. Agradeço a minha futura colega, assim eu espero, Karla de Almeida Miranda Maia, por dar o primeiro passo rumo a essa conclusão.
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Enfim, após anos de vida escolar o dia chegou. É complicado pensar que você pode ter sido excelente aluna a vida toda, mas UMA prova vai decidir a sua vida daqui pra frente. Trata-se de algo muito incerto, talvez a prova não esteja moldada pra você, o nervosismo pode falar mais alto, você pode não estar num bom dia. A questão é que não tem volta, é fazer e fazer muito bem. Mas é positivo pensar que eu estou bem, ciente de que tudo que eu poderia ter feito eu fiz. Estar tranquila e bem consigo é 50% da prova, e isso eu sou capaz de controlar. Se não for dessa vez, outras oportunidades virão e embora seja bem clichê é porque ainda não era o momento. Achei interessante a dinâmica feita hoje, fazer uma máscara de um colega e deixar que ele faça em você é sentir o contato com o outro, perceber que todos estamos no mesmo barco e o mais importante que você pode ter confiança no outro e que ele torce por você. Isso te deixa mais confiante.
Segurança, tranquilidade, concentração, interpretação, leitura, estado de espírito, fé em algo maior são palavras que irão fazer o meu fim de semana.
Segurança, tranquilidade, concentração, interpretação, leitura, estado de espírito, fé em algo maior são palavras que irão fazer o meu fim de semana.
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