sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Já se faziam meses que eu não passava por aqui. Foi um início de ano um tanto quanto conturbado e de muitas aprendizagens para alguém que levava uma vida bastante encanada. Pra que serve o tempo? Pra que dar importância a projeções futuras? A vida é muito incerta e pessoas extremamente monótonas e controladoras, assim como eu, sofrem além da conta com essas perspectivas nada previsíveis. A metafóra para o momento é estar cega... é possível sentir as mudanças, perceber que nada era como antes, mas eu estou cega diante dessa nova vida. Tudo mudou, amizades se foram, pessoas que tinha como presentes eternamente na minha vida não ocupam mais esse posto. Essa transitoriedade me incomoda, e muito, mas sinto que hoje estou bem mais renovada e que não é um simples cliche quando se diz que nós aprendemos com os erros e com as derrotas. Minha filosofia de vida agora não é nada mais que isso: " Aprendi com a primavera a me deixar cortar para poder voltar sempre inteira". E é claro, algo que aprendi com o vestibular é que tem suas bases na vida prática, o tempo não serve de nada, é uma simples dilatação da alma. Perder tempo com passado e futuro seria de modo bem intransigente uma bobagem, não devemos fazer essa separação, o foco esta no presente como algo contínuo.
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