segunda-feira, 28 de junho de 2010
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Feliz Aniversário
Aaa, parem, a generalização e o conformismo nos deixam a par de coisas lindas como essas:
"Feliz Aniversário, luz dos olhos meus
são os meus ardentes votos
feliz aniversárioo pra você.
Que esta dada se repita muitos anos
cheia de alegria e de prazer
é esse o meu presente
Feliz Aniversario pra você. "
e ainda tem gente que por falta de conhecimento da cultura brasileira, ainda insiste em cantar o famoso Parabéns pra voce nessa data querida... sem um pingo de emoçao e ternura. Eu até então fazia parte dessa massa.
"Feliz Aniversário, luz dos olhos meus
são os meus ardentes votos
feliz aniversárioo pra você.
Que esta dada se repita muitos anos
cheia de alegria e de prazer
é esse o meu presente
Feliz Aniversario pra você. "
e ainda tem gente que por falta de conhecimento da cultura brasileira, ainda insiste em cantar o famoso Parabéns pra voce nessa data querida... sem um pingo de emoçao e ternura. Eu até então fazia parte dessa massa.
terça-feira, 15 de junho de 2010
Nunca esperem que seus amigos vão dizer as palavras que vocês querem ouvir. Nem muito menos procurem isso, afinal é falsidade. Reflitam: dizer aquilo que você quer ouvir é o mesmo que passar a mão na cabeça, afirmar e omitir o erro. Amigos de verdade são aqueles que consguem enxergar que algo está errado e procuram abrir os olhos do outro, mostar a realidade quando necessário; por mais que as palavras em um discurso como este sejam duras e de dificil absorção. Mas é um mal necessario e quem dera se todos nós conseguissemos aceitar e refletir em cima do que foi dito. Amigo é aquele que tem a coragem de te dizer o que muitos dizem, porém não falam abertamente com você e ao mesmo tempo apresentam um outro lado do que foi colocado em questão. E outra, se ele realmente tiver a ousadia de procurar abrir seus olhos sinal é de que ele acredita na amizade, afinal, pressupoem que mesmo após uma apunhalada no peito saberá que você irá refletir e ao menos considerar a hipotese do que foi dito e que depois de tudo, as coisas voltaram ao normal.
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Crônica I
Era para ser um maio qualquer, com a sua monotonia se não fosse pela simples circunstância que me fazia o convite ousado de reviver o passado. Vi minha alma palpitar quando sentada a espera do metro, me apareceu de súbito quem não via a muitos anos. Foi impressionante como após cerca de 15 anos aqueles olhos conseguiam me abalar, eram os mesmos da juventude, repletos de voracidade e intensidade. Lembro-me exatamente de suas palavras...
Incrível mas o que me disse parecia ter saído da minha boca, pois se aplicava perfeitamente a mim; sim, ainda estávamos em sintonia.
Me deu um cartão: telefone e endereço.
Previsível e confirmado, a tentação de ter a chance de continuar algo até então esquecido parecia martelar em minha mente com toda a força possível. O que fazer? Já haviam se passado anos e tanta coisa havia mudado, hoje me via casada, filhos, vida profissional encaminhada e estabilizada em todos os aspectos. Contudo faltava algo: as turbulências de um relacionamento juvenil, o amor carnal, possessivo, a briga e a reconciliação simultânea.
Suspirei, a quanto tempo não me via neste tipo de situação entre a razão e a emoção.
Maldita consciência, a mãe da prudência, em momentos como este ela deveria silenciar, permitir que somente a emoção com toda sua atitude impulsiva se manifestasse.
Resolvi me levantar. Deveriam ser cerca de 11 horas, meu marido já dormia e as crianças estavam na cama fazia um bom tempo. Fui ao closet escolhi a roupa mais delicada, talvez a mais simples dentre as que ali estavam. Desci as escadas, peguei o cartão e telefonei pedindo que ele tivesse paciência e aguardasse mais um tempo...
Com uma taça de vinho na mão, bati na porta ( simples força do hábito), me atirei em uma cadeira próxima a uma escrivaninha. Dentro desta, no fundo de um baú retirei uma fotografia, bem envelhecida devido a falta de luminosidade e ação do tempo. Visualizei um lindo casal, aparentemente estavam muito felizes, eram novos e gozavam da beleza da juventude. Talvez fosse bom permanecer ali durante alguns minutos, bebendo recordações e saboreando um vinho com o gosto amargo da lucidez.
Incrível mas o que me disse parecia ter saído da minha boca, pois se aplicava perfeitamente a mim; sim, ainda estávamos em sintonia.
Me deu um cartão: telefone e endereço.
Previsível e confirmado, a tentação de ter a chance de continuar algo até então esquecido parecia martelar em minha mente com toda a força possível. O que fazer? Já haviam se passado anos e tanta coisa havia mudado, hoje me via casada, filhos, vida profissional encaminhada e estabilizada em todos os aspectos. Contudo faltava algo: as turbulências de um relacionamento juvenil, o amor carnal, possessivo, a briga e a reconciliação simultânea.
Suspirei, a quanto tempo não me via neste tipo de situação entre a razão e a emoção.
Maldita consciência, a mãe da prudência, em momentos como este ela deveria silenciar, permitir que somente a emoção com toda sua atitude impulsiva se manifestasse.
Resolvi me levantar. Deveriam ser cerca de 11 horas, meu marido já dormia e as crianças estavam na cama fazia um bom tempo. Fui ao closet escolhi a roupa mais delicada, talvez a mais simples dentre as que ali estavam. Desci as escadas, peguei o cartão e telefonei pedindo que ele tivesse paciência e aguardasse mais um tempo...
Com uma taça de vinho na mão, bati na porta ( simples força do hábito), me atirei em uma cadeira próxima a uma escrivaninha. Dentro desta, no fundo de um baú retirei uma fotografia, bem envelhecida devido a falta de luminosidade e ação do tempo. Visualizei um lindo casal, aparentemente estavam muito felizes, eram novos e gozavam da beleza da juventude. Talvez fosse bom permanecer ali durante alguns minutos, bebendo recordações e saboreando um vinho com o gosto amargo da lucidez.
domingo, 6 de junho de 2010
Hoje meu texto é de revolta. Revelo pra vocês, é complicado admitir que em pleno século XXI ser uma pessoa negra é difícil. Pessoal o que acontece com a nossa sociedade? Não, e o pior é o dado que eu refleti hoje. Das manifestações de preconceito racial que eu vivi, foram poucas eu sei, praticamente todas elas partiram de pessoas idosas. Numa boa, isso me deixa revoltada. Se pararmos pra analisar sociologicamente o fato encontramos respostas, sem duvida isso está ligado ao fato de que eles carregam consigo a visão conservadora de anos atrás, embora devo ressaltar vivam em um período no qual a escravidão já foi abolida a anos luz. Não adianta dizer que o preconceito racial não existe, me preocupa ver o quanto as pessoas estão alienadas ao fazerem este tipo de constatação.
O que eu vou dizer agora, poderia me comprometer, mas na teoria vivo num mundo com liberdade de expressão. Mas a vida é irônica demais, os idosos exigem que haja um sistema judiciário que lhes garantam bem estar e o mínimo de respeito devido a anos vividos por eles. Porem, ao pararmos para refletir percebemos que esta reivindicação é um tanto quanto dotada de impostura. Eles querem que existam leis protecionistas, mas não fazem o mínimo de esforço para garantir que a lei que assegura a introdução dos negros na sociedade seja cumprida. O preconceito parte na maioria dos casos deles. E me desculpem a exarcebada realidade, mas se fossemos fazer valer a lei que garante prisão a pessoas que manifestam racismo, as cadeias relativamente com uma boa quantidade de idosos. Ironia do destino perceber que pessoas tão dotadas de sabedoria e experiência de vida, ainda insistem em voltar a tona o pensamento de um período conturbado para a cultura negra.
O que eu vou dizer agora, poderia me comprometer, mas na teoria vivo num mundo com liberdade de expressão. Mas a vida é irônica demais, os idosos exigem que haja um sistema judiciário que lhes garantam bem estar e o mínimo de respeito devido a anos vividos por eles. Porem, ao pararmos para refletir percebemos que esta reivindicação é um tanto quanto dotada de impostura. Eles querem que existam leis protecionistas, mas não fazem o mínimo de esforço para garantir que a lei que assegura a introdução dos negros na sociedade seja cumprida. O preconceito parte na maioria dos casos deles. E me desculpem a exarcebada realidade, mas se fossemos fazer valer a lei que garante prisão a pessoas que manifestam racismo, as cadeias relativamente com uma boa quantidade de idosos. Ironia do destino perceber que pessoas tão dotadas de sabedoria e experiência de vida, ainda insistem em voltar a tona o pensamento de um período conturbado para a cultura negra.
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